As dores crônicas podem ser resultado de doenças duradouras e sem cura. Câncer, artrite reumatoide e hérnia de disco são exemplos mais comuns que ocasionam o quadro. Isso deve ao fato de que essas doenças produzem estímulos neuropáticos ou nociceptivos contínuos.
Mesmo que impulsionadas por um quadro clínico grave, esporadicamente, lesões leves também podem levar a este diagnóstico por alterações, em longo prazo, no sistema nervoso, afetando os receptores periféricos ao córtex cerebral.
No entanto, tratamentos diversos, como a fisioterapia, aparecem como soluções para a diminuição da dor crônica, levando mais qualidade de vida aos pacientes.
Por que pacientes com dores crônicas precisam continuar seus tratamentos?
A dor crônica, geralmente, provoca sinais vegetativos, entre os mais comuns estão:
– cansaço;
– distúrbio de sono;
– perda do apetite;
– constipação intestinal.
Estes sinais costumam se desenvolver de maneira gradual, podendo levar o paciente a um quadro depressivo e a um isolamento social.
Para que seja evitada a propagação destes sintomas, é fundamental que o paciente siga o tratamento continuamente. Embora a medicação paliativa seja defendida por médicos nesse período, métodos físicos podem apresentar vantagens.
É importante que o profissional de fisioterapia trate as causas específicas da dor crônica. Se iniciado precocemente, o tratamento pode inibir dores mais agudas, limitando, ou até mesmo prevenindo, a sensibilização do sistema nervoso.
O paciente, entretanto, não deve tentar continuar os tratamentos em casa, sem um acompanhamento de um profissional, para que os objetivos sejam satisfatórios.
Junto ao tratamento, é importante que o paciente possa se beneficiar de uma boa alimentação e obter uma qualidade de sono propícia para que o corpo responda de maneira benéfica.
Com a continuidade do tratamento, o paciente pode voltar a ter mobilidade e vontade de exercer tarefas domésticas ou recomeçar uma carreira profissional que possa ter sido interrompida pela dor crônica.
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Diagnóstico da dor crônica
O primeiro passo, após diagnóstico médico da dor crônica é realizar uma avaliação com um fisioterapeuta. E repetir esse processo sempre que os sintomas mudarem.
O fisioterapeuta deve estar atento em buscar a causa física que impulsionou a dor crônica, mesmo que ela tenha tido origem em um processo psicológico.
Dessa maneira, os processos físicos devem ser avaliados e caracterizados adequadamente para que o tratamento seja indicado de forma eficaz.
Também é competência do profissional diagnosticar o nível do efeito da dor no paciente, prevendo ou não uma avaliação psiquiátrica no caso de suspeita de um transtorno de ansiedade, ou depressão profunda.
Segundo uma matéria publicada no Secad, em janeiro deste ano, em 2022 a dor crônica poderá ser considerada uma doença, ao invés de ser apenas um alerta de que algo não está bem no organismo.
Abordagem multidisciplinar da dor crônica
Quando um paciente é diagnosticado com essa condição clínica, é importante que uma equipe de profissionais da saúde esteja atenta ao quadro e possa fornecer a melhor abordagem para o tratamento.
Dessa maneira, é fundamental que médicos e enfermeiros, além dos fisioterapeutas e psicólogos, tenham a capacitação adequada para a assistência desse paciente e um manejo eficiente de soluções paliativas.
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