Definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma doença sistêmica caraterizada pela diminuição de massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento a fragilidade e susceptibilidade à fratura, a Osteoporose é considerada hoje um grande problema de saúde pública devido a sua alta incidência e deterioração da qualidade de vida que pode vir a causar.
No Brasil, a osteoporose afeta mais de 10 milhões de pessoas, segundo a Fundação Internacional de Osteoporose.
A partir da quinta década de vida, a coluna e outras estruturas ósseas começam a ficar mais fracas e aumentar a chance de fraturas.
Os processos de envelhecimento são sempre acompanhados pela limitação de mobilidade e redução da atividade física a um mínimo necessário, ao mesmo tempo em que os ossos perdem seu estimulador natural da osteogênese, a renovação da estrutura óssea.
Com fatores de riscos bem estabelecidos como histórico familiar, sexo feminino, menopausa precoce, distúrbios hormonais, índice de massa corporal inferior a 19, uso de glicocorticoides por tempo superior a 6 meses, tabagismo, etilismo entre outros, a Osteoporose é uma condição prevenível e tratável que dificilmente o indivíduo apresenta sinais clínicos antes do surgimento de uma fratura, sendo seu diagnóstico feito normalmente neste momento ou por detecção em exames de densitometria óssea.
Tratamento
O tratamento da osteoporose que é um distúrbio crônico e progressivo é longo e multidisciplinar. Além do tratamento farmacológico é vital introduzir medidas preventivas:
- Educação em saúde e eliminação de fatores de risco;
- Dieta apropriada;
- Atividade física adequada;
- Realizar fisioterapia.
Educação
A educação em saúde é extremamente importante, especialmente em pacientes com fatores de risco para osteoporose. Muitas vezes, é necessário mudar o estilo de vida e os hábitos alimentares e introduzir atividade física adequada e exposição diária ao sol.
Além disso, no caso de osteoporose avançada, o ambiente do paciente deve ser alterado para reduzir o risco de fraturas.
Dieta e exercícios
Uma dieta apropriada é outro elemento básico da prevenção da osteoporose: dieta rica em cálcio e vitamina D contendo quantidades limitadas de proteína, sal e álcool, assim como suplementos alimentares quando necessários e prescritos pelo médico.
O exercício físico é a outra parte básica da prevenção e tratamento da osteoporose: recomenda-se o uso de exercícios para melhorar a amplitude de movimento nas articulações, coordenação, função física geral e gradualmente introduzir exercícios resistidos.
A parte de suma importância no tratamento consiste na seleção adequada de exercícios e cargas dependendo da gravidade da osteoporose e adaptando-os ao desempenho físico geral de cada paciente.
O papel da fisioterapia
De extrema importância no tratamento e no manejo da osteoporose, a Fisioterapia promove benefícios aos indivíduos através de fortalecimento osteomuscular, melhora do equilíbrio, coordenação e a postura, auxiliando nas estratégias de manejo da dor e realizando o tratamento preventivo de instalação de deformidades e quedas.
Embora muitas pessoas com osteoporose tenham receio de se exercitar e fazerem treinamento de força, é sabido pela literatura que os exercícios resistidos são capazes de aumentar a resistência óssea e, portanto, diminuem o risco de fraturas; tal fato é conseguido através dos princípios de sobrecarga, no qual o complexo corporal deve estar exposto a uma carga maior que o normal.
Vale ressaltar a importância da prescrição de exercícios e técnicas a serem utilizadas de forma individualizada e prescritos por Fisioterapeuta, profissional este responsável em adequar o tratamento levando em consideração a capacidade e sintomas apresentados pelo paciente.
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