Constantemente associada a atletas, mais especificamente em lesões esportivas, a epicondilite lateral, ou “tendinite do tenista”, é um problema que, apesar da maioria dos casos necessitar de um tratamento simples, a enfermidade pode demandar cuidados mais intensivos e, em situações mais graves, até mesmo cirurgia.
Em todo caso, a lesão não afeta só a atletas, mas a qualquer um que desempenhe atividades manuais repetitivas e, em caso de incidência, deve ser acompanhada por um profissional especializado. Continue a leitura e descubra mais sobre a epicondilite lateral.
O que é epicondilite lateral?
Também, e popularmente, conhecida como “cotovelo de tenista”, a epicondilite lateral é uma dor na região do epicôndilo lateral – a face lateral do cotovelo –, onde se localiza os seis principais tendões responsáveis pelos movimentos de rotação do antebraço e extensão do punho e dedos.
Esse tipo de problema é mais comum em pessoas com mais de 35 anos, especialmente em praticantes de esportes de arremesso e de uso constante dos braços, como golfe, basebol, basquete, tênis e outros.
Apesar disso, indivíduos que realizam movimentos repetitivos com as mãos e braços, seja para trabalho ou atividades cotidianas, também estão dentro dos fatores de risco do problema.
Causas da epicondilite lateral
A grande maioria dos casos onde há incidência da epicondilite lateral é devido a aplicação de tração contínua por repetição, seja em atividades esportivas ou diárias onde o uso da região das mãos e antebraços é constante.
Essa tração contínua por repetição acaba resultando no eventual desgaste e aparecimento de micro-rupturas, seguidas de fibrose e formação de tecido de granulação e falha no processo de reparo, logo, dando lugar as dores sobre o epicôndilo lateral, formando a epicondilite lateral.
Sintomas da epicondilite lateral
Os sintomas da epicondilite lateral podem apresentar graus variados de intensidade, dependendo do quão grave a lesão é. São eles:
- Dor sobre o epicôndilo lateral que pode sofrer picos de piora gradual quando forçado de alguma forma;
- Dores no cotovelo que se agravam por pequenos movimentos, prejudicando atividades habituais como escovar os dentes, movimento de apertar com as mãos, supinação do antebraço e extensão do punho contra resistência ou simplesmente levar um copo d’água a boca;
- Sensibilidade na região afetada;
- Rigidez muscular.
Diagnóstico e tratamentos para epicondilite lateral
O diagnóstico da epicondilite lateral é clínico realizado por um ortopedista , por isso exames de imagem, como ultrassonografia, só são utilizados em caso de dúvidas no diagnóstico.
Durante uma consulta, o fisioterapeuta, procurando informações para avaliar a lesão com mais facilidade, fará perguntas direcionadas para tópicos como:
Quando os sintomas apareceram;
- Onde as dores se concentram
- Qual (ais) o(s) movimento (s) que provoca(m) a dor;
- Se existe alguma limitação e/ou fraqueza muscular;
- Se o paciente pratica algum tipo de atividade esportiva, e qual;
- No que o paciente trabalha, se usa computador, trabalha escrevendo.
Já para o tratamento da epicondilite lateral, na maioria dos casos a fisioterapia é indicada (analgesia, cinesioterapia..), períodos variados de repouso, a serem definidos pelo fisioterapeuta, e restrições de atividades que agravam o quadro de dor na área afetada.
Em alguns casos o médico também poderá aplicar cortisona e alguma medicação anestésica na área afetada, para ajudar a diminuir o inchaço e a dor.
Casos mais graves em que não apresentam melhora em longos períodos de tempo, podem requerer cirurgia.
Ter o acompanhamento de um bom fisioterapeuta é sempre importante, e recomendável, em qualquer nível de gravidade da enfermidade.
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